OLAVO - Muitas lutas, poucas conquistas.

1999 – 3.400 alunos.

2011 – 970 alunos.

No ano de 1999, o “Grande Olavo”, contava com 3400 alunos do Ensino Fundamental e Médio. Segundo maior do Estado, bons profissionais, material, espaço físico adequado, capacitação e a busca por melhorias.

Por volta de 2003-04 a Secretaria do Estado de Educação “impôs” a implantação da “Escola Jovem” e junto, muita promessas... Foi o começo de tudo: Sai um grande número de alunos, ficam os professores... Grande parte deles, sem gratificações, sem regência de classe, sem o trabalho de sua formação, no qual prestou concurso, sem “respeito”. Sai os sonhos, as conquistas, o trabalho. Fica a insegurança, o descaso, a ociosidade e a luta constante para manter sua dignidade e o Olavo de pé.

Em 2009, cria-se então, através da Secretaria do Estado com fundos oriundos do MEC, os cursos Técnicos em Informática e curso Técnico em Administração, integrados ao Ensino Médio. Muitas pesquisas, estudos, grade curricular, ementas - trabalho árduo e esperança de anos melhores. Novamente as promessas: Coordenadores para os cursos, que só chegou um ano depois dos cursos terem iniciado, capacitação para coordenadores , que nunca houve ,aliais aconteceram, mas outras pessoas foram para a capacitação no lugar dos coordenadores (?), capacitação de professores, somente essas que deveria ser dos coordenadores; material de uso diário, sala e ferramentas de manutenção para o curso de informática, sala de informática, livros técnicos; estamos esperando até agora. Promessas...somente promessas.

E agora o nosso “Olavo” vai ofertar ENSINO MÉDIO INTEGRAL. Que linda, ótima idéia.

Mas infelizmente, o nosso querido o Olavo não sobrevive só de promessas, sonhos e boas idéias.

Precisamos de representantes nas secretárias, com ética moral e profissionalismo. Que não beneficiam somente alguns. E que abuso do poder e assédio moral não cabem mais na sociedade que queremos.

Professora: Inês Tecchio.

A vida é muito curta para acordar com arrependimentos.
Ame as pessoas que te tratam bem.
Ame, também, àqueles que não, só porque você poooode.
Acredite que tudo acontece por uma razão.
Se tiver uma segunda chance, agarre com as duas mãos.
Se isso mudar sua vida, deixe acontecer.
Beije devagar.
Perdoe rápido.
Deus nunca disse que a vida seria fácil.

Ele simplesmente prometeu que valeria a pena.

GREVE DOS PROFESSORES!

Greve dos Professores

Estamos em greve sim, cidadãos Concordienses e Catarinenses, e não é somente  pelo atachamento da tabela salarial. Estamos nessa “luta”, por dignidade e respeito.

Nós professores somos vitimas de muitos e muitos anos seguidos de descaso total.  Tanto o governo estadual como os representantes políticos do nosso município não nós cuida como de fato deveriam. Nossos ambientes de trabalho são de ruins para péssimo, pedagogias e licenciaturas horríveis, encurtadas e algumas a distância. Sem falar que qualquer pessoa pode hoje, substituir um professor. Basta estar cursando pedagogia ou qualquer licenciatura e pronto.

O professor de que se almeja, precisa de um curso grande, intensivo, especializado, e o professor que já atua em sala de aula, se necessário, voltar para a universidade de maneira que se reconstrua.

Muitas das escolas de hoje, não tem carteiras, não tem giz, não tem merenda e o professor ganha uma miséria. Nessa pobreza, como falar em motivação, planejamento, formação continuada?

A valorização salarial dever ser acompanhada de uma valorização da educação como um todo.

Isto significa que a escola  deve dispor de todos os recursos existentes na sociedade.

As nossas crianças vivem em um mundo que se prepara para o século 21 e freqüenta  uma escola do século 18. Nossos governantes estão gostando disso. Batendo palmas para a ignorância e quando o professor, reúne forças e vai a “luta”, o “poder” usa suas armas, ameaçando e intimidado este SER, tão importante e Insubstituível:  O PROFESSOR.

Portanto Sociedade, antes de nos criticar, cuide de nós professores com carinho para que possamos nós colocar na altura das nossas crianças e adolescentes. E também, com isso, colocar à altura de nossos alunos  a escola  - sobretudo a escola pública  onde grande parte dos nossos alunos ali estão.

Inês Tecchio.

Professora da rede municipal e estadual.

Hinternet, hipertexto e hipermídia

Internet, hipertexto e hipermídia

A comunicação em rede já não é o “bicho-papão” para muitos dos educadores. O ser humano está aprendendo a conviver com esse novo ambiente, que deve ser  de comunicação, inovação e conhecimento.

Hoje ficou muito mais fácil buscar toda e qualquer informação. Havendo as trocas de informações, interagindo com outras pessoas e sistematizando conceitos, surge o conhecimento que tanto almejamos.

O uso efetivo de tecnologia de informação para comunicar conhecimento requer,  que o contexto interpretativo seja compartilhado também. Quanto mais comunicadores compartilham conhecimentos, experiências anteriores, maior será  a eficiência do conhecimento.

Acessando a internet, podemos ouvir e visualizar, qualquer coisa, lugar ou situação que se queira.  Não há como fugir disso.

Como educadores, devemos nos aperfeiçoar muito, muito mesmo, para que desta forma, consigamos, dar conta do nosso aluno, que está ai,  inserido nesse meio social, cada vez mais questionador, exigente e para alguns mais “perturbador”.

O mediador, tutor ou professor, obrigatoriamente, necessita ter completo domínio sobre os equipamentos tecnológicos que irá utilizar em seu trabalho. Além disso, ele precisa planejar muito bem as atividades, que irá trabalhar com as tecnologias, para obter sucesso naquilo que busca.

Deve estar consciente, que as tecnologias, são apenas um meio de aprendizagem  e que se ele não for eficiente para conduzir o conhecimento de nada valera os meios tecnológicos.

Inês Tecchio.

O Tempo

O tempo não existe, existem prioridades.Somos absolutamente livres para organizar a nossa vida, definir o nosso tempo e priorizar o que de fato importa para nós.

Objetivo do meu blog

Divulgar textos, trabalhos e projetos.

Sociedade e aprendizagem

“ Conhecer e pensar não significa chegar à verdade absolutamente certa, mas sim dialogar com a incerteza”.

Vivemos em uma sociedade em que o saber e o ter já foram bens de valor moral social. Hoje vivemos os tempos do ter, em que não importa o que uma pessoa saiba ou faça, mas sim o que ela tenha.

Não convivemos mais com o analfabetismo e também não enfrentamos mais a pobreza extrema de outras décadas.

Hoje o que nos “incomoda” é a correria do dia-a-dia, é a concorrência e a competição no mercado de trabalho, é a necessidade de fazer tudo para ontem; são as tecnologias chegando com tudo, trazendo todo tipo de informação.

A sociedade está em constante transformação. A criança, o jovem de hoje, inseridos nesse contexto social necessitam exibir e ostentar, algo que tem ou muitas das vezes não, para garantir seu lugar como cidadão. Ele quer ser reconhecido.

A escola, o professor, mais do que nunca, deveria dar subsídios à esse aluno, estando preparado para receptá-lo, sabendo que este ser, já vem com bagagens (boas ou ruins),do meio onde vive com conceitos pré-elaborados.

A busca pelo aprimoramento profissional, já não é mais prioridade para o professor, já que o reconhecimento e a valorização desse profissional também não o são.

O nosso aluno é o reflexo da nossa sociedade que está ai; com muitas duvidas, incertezas e descontentamentos.

O que eu professor, posso fazer para tornar essa realidade um pouco melhor?

Muitos de nós não temos a noção do que está acontecendo, do que queremos que aconteça, aonde queremos chegar e o porquê.

Sabemos que ao longo da nossa vida, podemos adquirir o saber e o ter, de diferentes formas e meios, porém o ser só o teremos se praticarmos todos os dias com as pessoas que convivemos o amor.

Para ser feliz o ter, o saber e o ser devem estar presente no ser humano que almejamos para o futuro dos nossos sucessores.

Inês Tecchio.